quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Em nota, professores da Uneb chamam Wagner de truculento.


Em nota publicada no site do corpo de docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), professores mostraram apoio aos grevistas e chamaram o governador Jaques Wagner de truculento. Ainda a favor dos policiais, o corpo docente fez questão de ressaltar a defesa na abertura de negociações para que a greve seja resolvida e que seja 'possível dobrar o governo Wagner e obrigá-lo a negociar uma solução que favoreça os trabalhadores'.

A greve dos policiais militares de Salvador (BA) enfrenta a truculência do governador da Bahia Jaques Wagner (PT). Nesta segunda-feira (6) o Exército, a Força Nacional, a Polícia Federal e as Companhias Independentes de Policiamento Especializado da Polícia Militar, acionados pelo governador, fizeram um cerco na Assembleia Legislativa, ocupada por grevistas desde o início da greve.
 
Esse batalhão foi convocado para desocupar o local e para cumprir a ordem de prisão contra os grevistas. Os soldados formaram um cordão de isolamento na  assembleia lançaram balas de borracha contra  familiares, crianças e mulheres que encontram-se em frente ao local em solidariedade à greve.
 
Pela manhã, alguns familiares tentaram entrar na assembleia para levar apoio aos policiais grevistas, como água, comida e medicamentos, mas foram reprimidos.
 
Os soldados da força nacional foram acionados pelo governador Wagner para conter a onda de assaltos e mortes na região. O governador tenta jogar nas costas dos trabalhadores grevistas a culpa do aumento da violência no estado, entretanto, à responsabilidade é do governador que não atende as reivindicações da categoria.  A resposta que o movimento grevista têm obtido para a solução do problema é a repressão e ordem de prisões contra  companheiros que estão somente fazendo valer seu direito de greve.
 
A paralisação dos policiais teve início na última terça-feira (31) após meses de tentativas de negociações. A categoria luta pela melhoria nas suas condições de trabalho e exigem a reintegração dos demitidos políticos que foram expulsos da PM depois da histórica greve de 2001, a incorporação de gratificações, o pagamento de um adicional de periculosidade, reajuste linear de 17,28% retroativo a abril de 2007 e a revisão no valor do auxílio alimentação.
 

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