sexta-feira, 24 de junho de 2011

Crise dos bombeiros pode se espalhar pelo país.

Deputados alertam que demora na votação da PEC 300 podem levar a protestos de policiais e bombeiros pelo país
A demora na votação da PEC 300, que estabelece piso salarial para policiais e bombeiros, pode fazer com que manifestações como a que aconteceu no Rio há alguns dias se espalhem pelo país. É o que alertam deputados envolvidos com o tema.

Mário Coelho

No início do mês, cerca de 2 mil bombeiros invadiram um quartel no Rio, numa das mais graves manifestações de protesto envolvendo corporações militares nos últimos tempos. A crise dos bombeiros do Rio poderá não ser um caso isolado. A demora na votação da PEC 300, que cria o piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares, pode fazer com que o rastilho aceso no Rio de Janeiro se espalhe pelo país. É o que alertam dois deputados envolvidos com o tema no Congresso Nacional, ouvidos pelo Congresso em Foco. "Infelizmente, a demora vai acabar ocasionando novas situações como a do Rio de Janeiro", afirmou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
No início de junho, cerca de 2 mil integrantes da corporação, acompanhados de mulheres e crianças, ocuparam o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no centro da capital fluminense. O protesto era para chamar a atenção para reivindicações da categoria, em especial aumento salarial. Em razão do protesto, 439 bombeiros foram presos.
Senado aprova anistia a bombeiros do Rio de Janeiro
A opinião de Faria de Sá é a mesma do presidente da Comissão de Segurança da Câmara, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), que se reuniu com o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), na quarta-feira (22) pela manhã. Ele ressaltou ao petista que, se não houver um cronograma de votação da PEC 300 até 5 de julho, conflitos podem ocorrer. A data foi estabelecida pelas próprias categorias durante audiência pública realizada pela comissão no início do mês.
“É preciso votar a matéria em segundo turno na Câmara para evitar manifestações e atos de revolta por parte dos policiais. Não é possível que um profissional de segurança em Estados ricos ganhe apenas R$ 900,00. Esse é um salário indigno para quem arrisca a vida diariamente”, afirmou. De acordo com integrantes do movimento dos policiais e bombeiros militares, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo possuem os piores salários do país.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300, deputado Otoniel Lima (PRB-SP), disse na audiência pública no início do mês que pretendia evitar o clima de enfrentamento que ocorreu na Câmara no ano passado. Após muitas negociações, a PEC 300 foi aprovada em primeiro turno pelo plenário em março de 2010. Na época, confusões não faltaram. Manifestantes fecharam o trânsito de Brasília e até entraram em confronto com seguranças da Casa.
No entanto, caso a PEC não seja votada logo, as manifestações devem voltar à capital do país. Integrantes do movimento passaram a ter restrições para circular na Câmara. Na audiência pública, ficaram praticamente confinados ao auditório onde aconteceu a discussão. O receio da Polícia Legislativa é que novos momentos de tensão voltem a ocorrer quando a PEC 300 estiver em discussão.
“Se até o dia 05 de julho não ficar estabelecido um calendário para a PEC 300, eu vou informar aos líderes que a Câmara não quer votar absolutamente nada e que o desejo é de procrastinar a discussão. Esse processo chegou a um limite que nós não aguentamos mais. Os policiais estão se sentindo traídos pelo Parlamento e eu não vou contribuir para esse sentimento negativo. Acho que o parlamento deve votar para aprovar ou rejeitar, o que não pode é ficar nessa situação ridícula de ilusão. Isso é um absurdo”, afirmou Mendonça Prado.
Volta a pressão dos policiais pela PEC 300

Dúvidas--Para justificar a criação do fundo, deputados defensores da PEC 300 usam o exemplo do Distrito Federal. A capital do país recebe do governo federal uma verba para custear despesas de educação, saúde e segurança pública. Em 2010, o valor foi de aproximadamente R$ 7,6 bilhões. Brasília tem os policiais mais bem pagos da Federação. Um soldado da PM recebe cerca de R$ 4,2 mil de salário bruto mensal.
Apesar da movimentação de parlamentares para que a votação da PEC 300 seja concluída, a probabilidade é que isso não aconteça tão cedo. O governo federal não quer votar o piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares com receio do tamanho da conta. Os valores estimados chegam a R$ 40 bilhões anuais para financiar a diferença nos vencimentos. Além disso, os governadores não querem arcar com mais um piso nacional, no mesmo modelo dos professores.
“Existe uma pressão muito grande dos estados para que a PEC não seja votada”, afirmou o vice-líder do governo na Câmara, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). Segundo o peemedebista, a legalidade do piso constitucional, mesmo que por meio de PEC, está sendo estudada. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o piso para professores constitucional. O receio do governo é que, depois do magistério e dos policiais, outras categorias reivindiquem o mesmo tratamento. E que a conta tenha como endereço o Tesouro Nacional.
Os temas serão tratados pela comissão especial criada por Marco Maia para tratar da PEC 300 e de outras propostas relacionadas com segurança pública. O presidente da comissão especial será Arnaldo Faria de Sá, que terá prazo de três meses para elaborar um relatório sobre as propostas. “Ele terá a responsabilidade de ouvir governadores, ouvir as entidades e buscar acordos e entendimentos que viabilizem a votação da PEC 300. A PEC prevê que o governo mandará um projeto regulamentando os seus artigos, então nós queremos adiantar o debate”, explicou Maia.
Segundo o petebista, os governadores e secretários estaduais serão chamados para poder subsidiar um levantamento completo da situação financeira das categorias. “Vamos chamar os governadores para saber quanto cada um paga, quanto pode pagar. Aí, teremos o tamanho da conta”, disse o deputado. Até agora, a comissão não foi instalada. Falta ainda o PT indicar seus integrantes. Caso isso não aconteça até sexta-feira (24), os nomes serão apontados pelo presidente da Câmara.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

VAIDADE:Noivas apelam para cirurgias emagrecedoras

Histórias de mulheres que colocam a saúde em risco para ficarem lindas e magras no dia do casamento.


O Fantástico conta a história de mulheres que colocam a saúde em risco para ficarem lindas e magras no dia do casamento. Elas recorrem a soluções perigosas na busca pelo emagrecimento. E a gente sabe que essa não é a medida certa para quem quer entrar no vestido de noiva.
Por baixo do vestido, a empresária Suellen Costa carrega a mostra do desespero de uma noiva pra sair bem nas fotos: um balão gástrico. “Eu estava pesando 90 quilos. Eu achava que não ia ficar legal se eu casasse pesando 90 quilos”, conta Suellen.
Para caber no vestido dos sonhos, a advogada Fernanda Bittencourt vai fazer lipoaspiração. “São as fotos, é o dia D, e você entra num desespero para emagrecer”, diz Fernanda.
A consultora de casamentos Amanda Accioli tomou um coquetel de remédios controlados sem consultar um médico. “Eu tinha algumas receitas antigas, que eu tinha tomado alguns remédios alguns anos antes, foi a época até que eu perdi o funcionamento da minha tireóide e que eu tinha guardado aquelas receitas, maliciosamente, para um dia tomá-las novamente. Quando eu me vi noiva, eu me vi desesperada novamente e nem tava gordinha demais, nem nada disso”.
Por ironia do destino, Amanda é, hoje, consultora de casamentos. Testemunha no trabalho as loucuras de outras noivas.
“Toda noiva vai ficar um pouco neurótica com o seu corpo, na época do seu casamento, é normal isso acontecer. A gente chama isso de "noivarexia". É a doença que toda noiva passa pra ficar mais magra”, opina.
Fernanda está com o que a Amanda chama de "noivarexia". Seis meses antes do casamento a ficha caiu: estava 22 quilos acima do peso. Ela decidiu tomar remédios e fazer lipoaspiração.
“O noivo condenou o remédio, deu briga mesmo. Briga séria. Ficou muito bravo”, conta Fernanda.

O marido de Suellen também se assustou quando ela disse que queria colocar um balão gástrico. “Eu falei que não precisava porque eu gosto dela do jeito que ela é. Mas ela falou não, não adianta você estar satisfeito, se eu não estou. Mas aí então a gente vai ter que conversar com o médico pra saber quais são os prós e os contras de tudo isso. Só que ela chegou tão disposta na sala do médico que não perguntou nada e falou: ‘Doutor, eu vim botar o balão’", lembra Valter Jerônimo, marido de Suellen.
O balão gástrico é uma bola de silicone com um líquido azul dentro e que pesa cerca de 600 gramas.
“O balão intragástrico ele é colocado dentro do estômago do paciente por endoscopia. Entra pela boca, até que ele chega no estômago e um canudo fica pra fora da boca do paciente por onde o balão é enchido. Ele vai ocupar espaço no estômago e enganar o cérebro fazendo parecer que tem comida lá dentro, fazendo com que a pessoa sinta menos fome”, explica o gastroenterologista Ricardo Fittipaldi.
O balão pode ser usado por até seis meses. Depois tem que ser retirado.
“Nos primeiros dias, eu senti enjoo. Não fui trabalhar uns três, quatro dias, passando mal”, conta Suellen.
“O nosso objetivo primário é que o paciente se reeduque, mude o seu estilo de vida, passe a ter uma alimentação saudável, passe a praticar atividades físicas para que esse peso não volte”, observa Fittipaldi.
Não foi o que aconteceu com Suellen. Três meses depois de tirar o balão, ela já voltou a engordar.
“Não me esforcei pra emagrecer sem o balão”, conta Suellen.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, o balão gástrico é indicado para quem tem índice de massa corpórea (IMC) acima de 40. Ou acima de 35, quando o paciente tem doenças agravadas pelo peso, como diabetes ou hipertensão.
Quando decidiu botar o balão, Suellen pesava 90 quilos.Como mede 1,65m, o IMC dela, resultado da divisão do peso pela altura ao quadrado, era 33. Ou seja, abaixo do recomendado para se colocar um balão gástrico.
“Tem médicos indicando de forma incorreta os métodos de emagrecimento, o balão é mais um. Talvez por demanda do paciente, por insistência do paciente que quer perder os seus três quilos pra caber no vestido de noiva. Existem formas mais adequadas pra perder esse peso e não balão e não cirurgia e não remédios de outro mundo”, avalia Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de cirurgia bariátrica.
Você está disposta a fazer uma coisa mais saudável? Quer umas dicas? A Suellen está precisando entrar no medida certa e vai contar com as dicas de Marcio Atalla.

Fonte:G1.com

domingo, 19 de junho de 2011

São João é festa, alegria, forró. Nada de problemas com os fogos, ok ?

Amigos,As festas juninas por força da tradição têm tudo a ver com fogos de artifício, balão, rojões, fogueiras, enfim, brincadeiras que envolvem FOGO.
Nossos Policiais bem que queriam, mas é ineficaz dizer às crianças que não entrem “nesse clima”. Todavia, é obrigação de todos os pais e responsáveis observar itens mínimos de segurança para que todos saiam da festa do mesmo jeito que chegou – INTEIROS E SEM QUEIMADURAS!


Por isso, compartilho algumas dicas de seguranças voltadas aos principais perigos do período junino:
1-Toda a atenção com as crianças é pouca! Casos de explosões em mãos e/ou próximo ao corpo são as principais causas de acidentes neste período;
2-Compre fogos somente em estabelecimento autorizados pela prefeitura, eles podem ser até mais caros. Mas, nossa saúde e integridade física não têm preço;
3-Transporte com todo cuidado do mundo os fogos. Basta uma pequena combustão para um grande acidente;
4-Fogos e fogueiras não devem ser utilizados próximo de pessoas nem tampouco sob fios de eletricidade;
5-Nunca tente reacender um artefato, caso ele não tenha estourado ou queimado – jogue água rapidamente sobre o mesmo.
No mais, boa festa, cuidado com os excessos com a bebida alcoólica e atenção na estrada. Nossos profissionais são ótimos, mas o melhor é não precisar deles.

www.itapetingaagora.com

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